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A sessão da CPMI do INSS, que teve como objetivo investigar os desvios de recursos da Previdência Social, foi interrompida por um bate-boca e confusão em plenário do Senado. O incidente ocorreu após o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) fazer perguntas incisivas ao ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi.
A sessão foi marcada por forte tensão desde o início, com parlamentares questionando a atuação do governo e as irregularidades detectadas no esquema de fraudes que desviou bilhões de reais destinados aos aposentados. O relatório da Polícia Federal havia apontado nomes suspeitos de envolvimento nas irregularidades, incluindo Giovanes Piquen, Jucimar Fonseca e Reinaldo Barroso.
O deputado Marcel Van Hattem questionou o ex-ministro Carlos Lupi sobre as indicações desses nomes suspeitos. Ele acusou Lupi de prevaricação, alegando que ele teria conhecimento das práticas e não comunicou às autoridades. A recusa de Lupi em responder gerou reação imediata entre os parlamentares.
Deputados da base do governo e da oposição trocaram acusações e críticas ao ex-ministro. Alguns argumentaram que a recusa de Lupi em responder era um ato de desrespeito à CPMI e aos parlamentares. Outros defenderam o direito de Lupi de não se pronunciar, mas criticaram sua falta de transparência.
A confusão chegou a ponto de quase terminar em confronto físico entre os parlamentares. A sessão foi interrompida por alguns minutos até que a tensão diminuísse e o plenário voltasse ao normal. O incidente destacou as dificuldades na investigação das irregularidades e a necessidade de um trabalho mais efetivo para garantir a transparência e a responsabilidade nos órgãos públicos.