O secretário de estado de agricultura e pecuária do Maranhão, Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, apresenta que a gestão eficiente dos recursos hídricos é um dos grandes desafios enfrentados pelo Maranhão, especialmente em regiões onde o regime de chuvas é marcado por forte sazonalidade. Nos últimos anos, períodos de estiagem mais prolongados e irregularidades na distribuição das chuvas têm impactado diretamente municípios, produtores rurais e comunidades tradicionais, então compreender esse cenário e desenvolver soluções técnicas adequadas é essencial para garantir segurança hídrica, qualidade de vida e desenvolvimento sustentável no estado.
A projeção feita por órgãos como a Conab reforça a necessidade de uma gestão hídrica mais robusta. Em algumas áreas do Maranhão, o déficit de chuvas compromete a agricultura, afeta reservatórios naturais e exige maior planejamento por parte dos gestores públicos. A superação do problema passa por soluções inteligentes, que consideram a realidade local e promovem equilíbrio entre abastecimento, economia e preservação ambiental.
Neste artigo apresentaremos algumas dessas soluções e as expectativas para o futuro da gestão hídrica.
Os impactos do déficit hídrico e da sazonalidade
Os impactos do déficit hídrico no Maranhão vão além da escassez de água para abastecimento. Eles influenciam diretamente a agricultura familiar, a segurança alimentar, a geração de renda e a manutenção das atividades produtivas. Regiões mais vulneráveis enfrentam redução na recarga de aquíferos, diminuição de vazão em riachos e maior pressão sobre reservatórios. Fabio Jose Gentil Pereira Rosa destaca que esses efeitos são ainda mais intensos para famílias rurais que dependem da agricultura sazonal e têm menor acesso à tecnologia e infraestrutura adequada.
Ao mesmo tempo, a falta de água em períodos críticos compromete políticas públicas, aumenta custos operacionais e exige medidas emergenciais que poderiam ser evitadas com planejamento.
Quando municípios sofrem com estiagens prolongadas, serviços essenciais são afetados e a população fica exposta a riscos socioeconômicos significativos. O secretário e líder político Fabio Jose Gentil Pereira Rosa reforça que a gestão hídrica precisa ser contínua, preventiva e integrada, para garantir que as comunidades do Maranhão tenham acesso seguro e sustentável à água durante todo o ano.
Soluções modernas para enfrentar déficit e sazonalidade
Para garantir abastecimento e segurança hídrica no Maranhão, é necessário adotar soluções que combinem conhecimento técnico, inovação e participação comunitária. Fabio Jose Gentil Pereira Rosa elucida que ações bem planejadas conseguem reduzir vulnerabilidades e criar sistemas mais resilientes, capazes de enfrentar períodos de seca sem comprometer produtividade ou qualidade de vida. Entre as principais soluções, destacam-se:

- Implantação de sistemas de captação de água da chuva: infraestrutura que armazena água em períodos chuvosos para uso durante a estiagem, reduzindo dependência de caminhões-pipa e fortalecendo a autonomia das comunidades.
- Construção e requalificação de barraginhas, açudes e pequenos reservatórios: estruturas de baixo custo e alto impacto, capazes de aumentar a recarga de aquíferos, irrigar pequenas áreas e garantir água para uso diário.
- Monitoramento climático contínuo: uso de estações meteorológicas e plataformas digitais para prever eventos climáticos, orientar agricultores e melhorar o planejamento municipal.
- Irrigação eficiente: adoção de tecnologias como gotejamento e microaspersão, que economizam água e garantem melhor aproveitamento durante períodos de escassez.
- Proteção de nascentes e matas ciliares: recuperações ambientais que ampliam infiltração, reduzem erosão e mantêm cursos d’água ativos ao longo do ano.
- Perfuração estratégica de poços profundos: realizada com base em estudos hidrogeológicos, para garantir captação estável e reduzir riscos de salinização e sobrecarga.
- Educação e participação comunitária: capacitação contínua em gestão hídrica, uso racional da água e manutenção de estruturas de armazenamento, fortalecendo autonomia local.
- Reúso de água tratada: soluções adotadas em unidades públicas, pequenas agroindústrias e comunidades rurais, diminuindo pressão sobre mananciais em períodos críticos.
- Integração entre políticas públicas e tecnologia: garantindo que municípios recebam suporte técnico para criar planos de contingência hídrica e fortalecer sua infraestrutura.
Essas soluções, quando aplicadas de forma integrada, permitem que o Maranhão avance no enfrentamento do déficit hídrico, garantindo segurança para famílias, produtores e setores essenciais.
A importância da engenharia ambiental nesse processo
A engenharia ambiental desempenha papel essencial ao integrar diagnóstico, planejamento e execução de projetos hídricos. A adoção de planos de bacia, levantamentos topográficos, análises de solo e estudos de vazão permite que cada município do Maranhão tenha soluções adequadas às suas necessidades. Esse trabalho técnico é indispensável para evitar obras inadequadas ou mal dimensionadas, que acabam gerando altos custos e pouca eficiência.
Além disso, a engenharia ambiental oferece ferramentas para recuperar áreas degradadas, aumentar a infiltração de água, reduzir assoreamento e melhorar a qualidade dos mananciais. Quando essas ações são combinadas com políticas municipais bem estruturadas, as comunidades rurais passam a ter maior segurança durante os períodos de estiagem, e como fomenta Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, a ciência e a tecnologia são aliadas fundamentais para enfrentar o desafio da água no estado.
Construindo um futuro hídrico mais seguro para o Maranhão
O futuro da gestão hídrica no Maranhão depende da capacidade de integrar planejamento técnico, participação social e investimentos contínuos. Municípios que adotam soluções sustentáveis conseguem reduzir vulnerabilidades, ampliar a disponibilidade de água e garantir qualidade de vida para suas populações. Fabio Jose Gentil Pereira Rosa evidencia que a construção de um futuro mais seguro passa por escolhas inteligentes, que considerem tanto o clima quanto a realidade de cada território.
Quando o estado investe em sistemas de armazenamento, monitoramento, recuperação ambiental e tecnologias eficientes, ele fortalece toda a cadeia produtiva e social. A gestão hídrica deixa de ser apenas uma resposta às crises e se torna uma política permanente de desenvolvimento. Essa é a base para construir comunidades mais fortes, produtivas e preparadas para enfrentar os desafios climáticos das próximas décadas, como considera o secretário.
Autor: Irina Nikitina
